BOM DIA!
João 1:29
Há um clamor divino nesse anúncio: Eis! Olhe, contemple, desperte do torpor e fixe os olhos naquele que não apenas aponta o caminho, mas é o próprio caminho de retorno ao Pai. Nada na história humana é mais urgente, mais glorioso, mais transformador do que essa verdade: o Filho eterno assumiu carne para se tornar Cordeiro.
O mundo buscava redenção em rituais, filosofias e méritos, mas nenhum deles podia curar a raiz da miséria humana: o pecado. A alma, criada para Deus, vagueia inquieta até encontrar descanso na graça. E essa graça não é um conceito, mas uma Pessoa. Ele não veio oferecer um método de melhoria moral, mas uma obra que quebra as cadeias mais profundas da alma. Veio não para ser admirado, mas para ser entregue. Veio não para ser aplaudido, mas para ser imolado.
No Cordeiro, Deus desce até o abismo da nossa culpa, e ali, onde o desespero deveria nos esmagar, Ele planta esperança eterna. Ali, onde merecíamos condenação, Ele coloca perdão. Ali, onde reinava morte, Ele inaugura vida. Sua cruz não é símbolo de fraqueza, mas o trono onde a misericórdia triunfa sobre o juízo.
Mas não basta ouvir esse anúncio; é preciso responder a ele. O pecado que Ele tira não é meramente o do “mundo” abstrato — é o meu, é o seu. O Cordeiro não pode ser contemplado de longe. Ele deve ser recebido, amado, obedecido. Seu sangue purifica, mas sua voz convoca. Ele tira o pecado, mas também exige que deixemos de abraçá-lo. Ele liberta, mas nos chama a caminhar como libertos.
Portanto, examine seu coração. Existe algum hábito, palavra, decisão ou desejo que insiste em disputar o senhorio do Cordeiro? Há alguma sombra que tenta permanecer onde a luz de Cristo quer brilhar? Não adie. Não negocie.
Veja o Cordeiro. Contemple o sacrifício. Curve-se diante da cruz. Não há outra esperança, outro nome, outro caminho. E ao descansar na obra consumada, viva como alguém cuja culpa foi lavada, cuja vida foi resgatada, cujo coração pertence ao Senhor que se entregou por inteiro.
