
O sucesso… ah, o sucesso… ele tem um comportamento curioso. Ele não ignora quem é comprometido, não vira as costas para quem acorda cedo com vontade de vencer, para quem põe o coração em tudo o que faz. O sucesso é como um espelho limpo: ele reflete com fidelidade quem trabalha com alma, quem é firme na caminhada e verdadeiro na essência.
Mas aqui vai uma verdade que dói: não adianta vestir terno bonito, ter fala ensaiada, andar no salto da vaidade se, por dentro, o orgulho ainda fala mais alto do que o caráter. O sucesso, esse que é duradouro e abençoado, não se constrói com ego inflamado. Pelo contrário: ele exige humildade. Exige que a gente desça do salto de vez em quando, que a gente se enxergue como é, sem máscaras.
Porque quando o ego passa a ser maior que a própria pessoa, tudo se perde. Se o teu orgulho te impede de pedir desculpa, de ouvir uma crítica, de reconhecer um erro ou de dar o primeiro passo para recomeçar… então você não está preparado. Porque ser grande mesmo é saber ser pequeno quando for preciso. É manter os pés no chão mesmo quando a vida quiser te jogar pra cima.
Ser humilde não é se rebaixar. É ter consciência do próprio valor sem precisar provar nada a ninguém. É seguir firme sem atropelar ninguém no caminho. É agradecer mais do que exigir. É ajudar mais do que competir. A humildade é um solo fértil, onde o sucesso verdadeiro floresce com raízes profundas e frutos duradouros.
E o mais bonito é isso: o sucesso não consegue, simplesmente não consegue, virar as costas para alguém que é assim. Que trabalha em silêncio, que enfrenta as dores com fé, que carrega os sonhos com responsabilidade e que não desiste de crescer — mas crescer certo, crescer com propósito.
Por isso, se tem uma coisa que você não pode perder nessa vida, é a sua essência. O mundo pode até virar as costas. Mas o sucesso, o verdadeiro sucesso, sempre se aproxima de quem tem alma grande e coração limpo.
Tenha um dia abençoado.
E se essa mensagem tocou você, compartilhe com alguém que também merece crescer com os pés no chão e os olhos no céu.
— Alan Ribeiro