As pessoas estão deixando a igreja hoje por vários motivos — que vão desde questões como abuso espiritual ou sexual praticados por líderes, igrejas que se dividem, legalismo ou hiperpolitização. Uma pesquisa recente do Barna Group repercutiu que duas das principais fontes de questionamentos, para a maioria dos crentes, são experiências negativas vividas em uma instituição religiosa e a hipocrisia de pessoas religiosas.
Mas nem todos os que tiveram uma experiência ruim em uma comunidade de fé optam por deixar a igreja ou o cristianismo por completo. Alguns permanecem na congregação que os feriu, e muitas vezes se mantêm lá por causa de relacionamentos que prezam ou por um senso de lealdade à instituição. Outros tentam apertar o botão da reinicialização e começar de novo em uma nova igreja, denominação ou tradição.
Qualquer que seja o caso, essas feridas do passado não desaparecem como num passe de mágica. Na verdade, novas experiências em outra igreja, quando sobrepostas a experiências do passado, podem exacerbar a dor daqueles que permanecem. Os bancos da igreja hoje estão cheios de pessoas que carregam cicatrizes — ou feridas ainda abertas — de mágoas sofridas na igreja. Em geral perguntamos por que as pessoas devem permanecer na igreja, mas às vezes essa pode ser a pergunta errada. Em vez disso, acho que precisamos falar mais sobre como permanecer na igreja.