A taxa de transmissão da covid-19 no Brasil atingiu o pior patamar desde, pelo menos, julho de 2020. Os dados são do Imperial College de Londres. Nesta semana, o número chegou a 1,78. Isso significa cada 100 pessoas com a doença contaminam outras 178, e indica descontrole na proliferação do vírus. (g1)
Enquanto isso… O pior cenário com o avanço da ômicron, o colapso no sistema de saúde, parece cada vez mais próximo. Na manhã de ontem, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal anunciou que a ocupação de leitos de UTI para covid-19 chegou a 100%. Dentre os internados, 90% não se vacinaram ou estão com a imunização incompleta. Em seis estados — ES, GO, MS, PE, PI e RN —, a ocupação está acima de 80%. (Estadão)
A Pfizer anunciou nesta terça-feira que está testando uma vacina específica contra a variante ômicron do sars-cov-2. Um grupo de 1.420 pessoas entre 18 e 55 anos receberá o novo imunizante. Embora a vacina atualmente em uso já previna em grande parte os casos graves e mortes, a empresa quer estar preparada, caso essa proteção diminua com o tempo. (Poder360)
Diante de uma avalanche de críticas e ações no STF, o Ministério da Saúde fez um semi-recuo na nota técnica que defendeu tratamentos ineficazes, como a hidroxicloroquina, e atacou as vacinas. Foi retirada uma tabela que comparava o medicamento e os imunizantes, mas a nova versão mantém menções ao requerimento que aponta vacinas como “sem efetividade e segurança comprovadas” e diz o oposto a respeito do kit-covid. Em entrevista a uma rádio, o secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Hélio Angotti disse que decidiu tirar a tabela, “embora não esteja errada no contexto em que ela se encontra”. (Globo)
Fonte: Canal Meio Comunicações