Apenas Gustavo Mendanha, de Aparecida de Goiânia, não assinou o documento; ele defende candidatura própria e não foi convidado para a reunião.
Uma carta assinada por 27 dos 28 prefeitos do MDB em defesa da aliança com o governador Ronaldo Caiado (DEM) foi preparada para ser entregue ao presidente do partido em Goiás, Daniel Vilela, em reunião que ocorreu nesta quarta. Apenas Gustavo Mendanha de Aparecida de Goiânia, não assinou o documento e não participou do evento. Ele é tido como possível adversário do Democrata nas eleições de 2022, defende candidatura própria e não foi convidado para o evento.
A carta dos emedebistas pede a direção do MDB “que avalie com muita atenção e responsabilidade aliança política com o governador Ronaldo Caiado, caminho que entendemos ser melhor para Goiás”. “Não defendemos apenas uma aliança eleitoral. O que vislumbramos é oportunidade de construir um grande projeto político e administrativo para o nosso Estado, unindo lideranças sérias qualificadas e que tem compromisso verdadeiro o futuro de Goiás”, diz.
O texto também aponta em referência à possibilidade de o próprio Daniel integrar a chapa de Caiado em 2022 como vice, “que não há dúvida de que os quadros extremamente qualificados do MDB podem somar forças quanto ao governo para fazer a diferença em benefício dos goianos. Temos agora uma grande oportunidade de mostrar, mais uma vez, porque somos há mais de 30 anos o maior partido de Goiás”
Em outro ponto, os prefeitos fazem referência pré-candidatura de Mendanha. “Respeitamos as opiniões divergentes que naturalmente existem dentro do nosso partido estamos permanentemente à disposição para o diálogo. Mas também não podemos deixar que a força e a credibilidade do MDB Goiano sejam utilizadas das para escorar projetos políticos de grupos que nunca representaram os ideais e as práticas que defendemos.
Nos Bastidores, emedebistas favoráveis à aliança com Caiado e governistas apontam que Mendanha articula seu projeto em diálogo com ex-governador Marconi Perillo. O prefeito de Aparecida nega.
Fonte Jornal O Popular
