
Notas de real tem pelo menos 12 elementos de segurança. Mais de 7 bilhões de cédulas estão em circulação pelo país.
Atualmente mais de sete bilhões de cédulas de real estão em circulação no Brasil. As notas têm pelo menos 12 elementos de segurança para ajudar na identificação de falsificações.
O gerente de loja Edineis Pereira trabalha no comércio há mais de dez anos e já viu muita nota falsa.
“Na maioria das vezes a gente reconhece. Já aconteceu de eu aceitar uma nota de R$ 20 porque a gente tem mais atenção nas notas maiores, de R$ 50 e R$ 100”.
Teve gente na loja que recebeu nota de cem duas vezes. As cédulas falsas ficam ao lado para lembrar que é preciso ter atenção para evitar prejuízo.
Mas será que as pessoas sabem identificar uma nota falsificada?
A auxiliar de limpeza Ana Paula Ferreira não prestou muita atenção na nota falsificada de R$ 100. Mas Paulo Gustavo Ferreira é auxiliar administrativo. Está acostumado a lidar com dinheiro. Identificou logo a nota falsa de R$ 100. Mas a de R$ 50…
“É falsa? Me pegou”, confessou ele.
As notas de real têm pelo menos 12 elementos de segurança – papel mais áspero do que o comum, por exemplo, a tinta em alto relevo.
“Ao receber uma nota, a primeira atitude é sentir a textura dela, se tem algum tipo de relevo quando se passa os dedos”, explica a perita criminal Marina Milanello do Amaral.
Há também o fio de segurança no meio do papel e a marca d’água, que só pode ser vista contra a luz.
As cédulas que foram emitidas de 2010 em diante ainda têm um número escondido, correspondente ao valor. Ele só aparece com a nota deitada. E um quebra-cabeça que, contra a luz, também forma o valor da nota.
As de R$10 e de R$ 20 têm números coloridos, com um reflexo que se move como uma barra deslizante, dependendo da posição na nota. Nas de R$ 50 e R$ 100, uma faixa holográfica prateada mostra ou o valor ou a palavra “reais”, quando se move a cédula.
“O leigo, verificando a mudança de cor, a faixa holográfica, já atinge um nível bem razoável de segurança”, diz a perita.
Outra dica simples para quem for receber um bolo de dinheiro é conferir a numeração de série. Elas não podem ser repetidas.
O Instituto de Criminalística de São Paulo ainda usa equipamentos para checar a presença de outros itens de segurança: fios que brilham e números que aparecem sob luzes especiais.
Isso é coisa de polícia. Mas com atenção e um pouco de experiência, a comerciante Gabriela Silva passou no teste, sem titubear.
“Essa aqui não presta. Minha mãe me ensinou a olhar notas falsas. Ninguém me engana”.
Fonte g1.com/jornalnacional