
A compaixão é uma das expressões mais profundas do amor, e nenhum exemplo é maior do que a compaixão de Deus para conosco. Ele nos olha não como somos, com nossas falhas, limites e contradições, mas como poderíamos ser: restaurados, renovados, em paz. É essa visão amorosa que sustenta nossa esperança e dá sentido aos nossos passos.
A compaixão divina não é apenas um sentimento; é ação, é cuidado, é abraço que acolhe até quando o mundo rejeita. Deus não desiste de ninguém. Ele conhece nossas dores silenciosas, nossas batalhas invisíveis e nossos dias em que a força parece acabar — e mesmo assim permanece ao nosso lado, oferecendo perdão, recomeço e graça.
Se aprendermos a enxergar o outro com um pouco da compaixão com que Deus nos enxerga, nossa convivência se tornará mais leve e mais humana. Ser compassivo é dar espaço para o erro, é ouvir sem julgar, é estender a mão mesmo quando seria mais fácil virar as costas. É entender que cada pessoa carrega uma história, e que Deus também tem paciência com ela.
Que hoje possamos ser instrumentos dessa compaixão. Que nossas atitudes reflitam o amor que recebemos diariamente do Pai. Que sejamos consolo na dor, porto seguro na tempestade e gesto simples que muda o dia de alguém.
Porque quando a compaixão passa por nós, mas não para em nós, o mundo se torna um lugar melhor.


