Bom dia!
Um homem sonhava, dia e noite, em adquirir uma mansão específica. Aquela casa o encantava, o consumia, tornara-se um desejo quase doentio. Foi então que Satanás, percebendo a obsessão daquele coração, aproximou-se com sua proposta tentadora:
— Posso te ajudar a ter essa mansão, disse Satanás, com sua voz suave e venenosa.
— Mas qual é o preço? — perguntou o homem, desconfiado.
— Vê aquele prego fincado na parede da sala de jantar?
— Vejo.
— A casa será toda sua… mas aquele prego será meu. Você jamais poderá removê-lo. Nunca.
— Só isso?
— Só isso, confirmou Satanás, com um sorriso sombrio.
Dominado pelo desejo, o homem aceitou.
O tempo passou. Sua vida prosperou, e um dia ele decidiu celebrar. Preparou um banquete grandioso, convidando pessoas influentes, amigos, líderes da região. A noite prometia ser memorável. A alegria parecia transbordar da mansão.
Mas, no auge da festa, quando todos se acomodavam para o jantar, a porta se abriu com um frio repentino.
Satanás entrou.
Em suas mãos, trazia uma carniça pútrida, repugnante, que exalava um cheiro insuportável. Sem pressa, ele foi até a sala de jantar e pendurou aquela podridão justamente no prego que lhe pertencia.
O ambiente inteiro foi tomado por horror, náusea e desespero. O banquete terminou em segundos. O dono da mansão, desesperado, tentou argumentar:
— Por favor! Você vai arruinar tudo!
Satanás apenas o fitou e lembrou, com frieza:
— Aquele prego é meu. E eu o usarei como quiser. Esse foi o trato.
Moral:
Assim é com a vida. Basta um único espaço, um único “prego” entregue ao mal — uma brecha, um hábito oculto, um pecado tolerado, um perdão negado — e Satanás usará justamente aquilo para contaminar tudo ao redor.
O mal nunca se contenta com pouco. Ele começa pequeno… até arruinar o todo.
“Não deis lugar a Satanás.” (Ef 4:27)
