
Há uma grande diferença entre simplesmente estar vivo e verdadeiramente viver. Estar vivo é existir, respirar, cumprir rotinas, atravessar os dias como quem apenas marca presença no mundo. Mas viver… ah, viver é outra história. Viver é despertar propósito, é cultivar vínculos, é permitir que cada amanhecer tenha um sentido e cada noite traga a paz de quem fez o melhor que podia.
Tem gente que passa pela vida como quem atravessa uma rua — apressada, distraída, sem ver as cores, sem sentir o vento, sem perceber a beleza escondida nos detalhes. E tem gente que vive de verdade: essa gente olha nos olhos, abraça com sinceridade, agradece, sonha, erra, recomeça e segue. Viver é colocar o coração no movimento da existência, é dar significado ao caminho e não apenas andar por ele.
Viver é escolher ser presente, ser útil, ser afeto. É aprender com as dores e celebrar as conquistas. É entender que cada dia é uma oportunidade nova de ser melhor, de amar mais, de servir mais, de deixar marcas que não se apagam.
O mundo está cheio de pessoas vivas, mas com poucos realmente vivendo. E talvez a grande missão de cada um de nós seja justamente essa: transformar a própria existência em algo que valha a pena, que toque outras vidas, que deixe legado.
Porque estar vivo é condição.
Mas viver… viver é decisão.



