
Goiás pelo Mundo vai promover intercâmbio para mais de 2 mil goianos; iniciativa foi lançada nesta quarta-feira (12) no Hub Goiás
Os talentos de Goiás vão romper fronteiras. Com o programa Goiás pelo Mundo, o Estado vai levar mais de dois mil goianos ao exterior nos próximos cinco anos, em intercâmbios, bolsas de mestrado e missões de pesquisa. A iniciativa foi lançada nesta quarta-feira (12/11) e, para o vice-governador Daniel Vilela, trata-se “da abertura de caminhos para que estudantes, professores e servidores vivenciem experiências internacionais que antes pareciam inatingíveis”.
Durante a cerimônia, realizada no Hub Goiás, o vice-governador também destacou que muitos países investem nesse tipo de programa, a fim de promover desenvolvimento econômico e social. “Queremos que Goiás seja o Estado com o maior número de pessoas se qualificando fora do país”, afirmou. “Esse é um projeto que vai abrir a mente dos nossos estudantes e dar a eles a chance de ter fluência em inglês, conhecer outras culturas e se preparar para um mercado global. Também vamos enviar servidores e professores para se qualificarem nas melhores universidades”, frisou.
O programa, executado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) dentro do Goiás Social, tem parceria com a Fapeg, a Sead e o Instituto Trajetórias, ligado às fundações Lemann e VélezReyes+. A primeira turma já está definida: 39 alunos das Escolas do Futuro embarcam para Sydney, na Austrália, em janeiro de 2026, com todas as despesas pagas pelo governo estadual.
Segundo o secretário da Secti, José Frederico Lyra Netto, a experiência internacional não impacta apenas a trajetória individual, mas também o futuro do Estado. “Ter vivência fora do país gera mais competitividade e mobilidade social. Pessoas de baixa renda podem aumentar a renda e alcançar novos espaços. Para muitos, é um sonho que só se realiza com o apoio do Estado”, afirmou.
Entre os selecionados estão vencedores da Olimpíada de Inteligência Artificial Aplicada, promovida em parceria com o Centro de Excelência em IA da UFG. “A gente não sabia do intercâmbio. Quando contaram que iríamos para a Austrália, foi uma emoção enorme”, contou Mikael Iury Romão Silva, 19 anos, estudante da Escola do Futuro Luiz Bittencourt. “É um investimento que o governo está fazendo na gente, e eu não teria condições de ir por conta própria”, completou.
A colega Eloise Alelí Sotelo, 17 anos, diz que a experiência com a Olimpíada já tinha sido transformadora. “Aprendemos muito sobre tecnologia e começamos a enxergar um mundo que não imaginávamos. Ganhar a competição já tinha sido o auge pra gente”.
Fotos: Jota Eurípedes e André Saddi


Vice-governadoria – Governo de Goiás



