
Vivemos tempos em que o amor tem sido confundido com emoção passageira e o perigo, travestido de paixão. Muitas pessoas, movidas pela solidão e pela falta de amor próprio, acabam se envolvendo em relações destrutivas, acreditando que intensidade é sinônimo de amor. Mas o verdadeiro amor não machuca, não aprisiona e não tira a paz — ele edifica.
A Carência Tem Cheiro de Pólvora
Você já percebeu como algumas mulheres se deixam atrair por homens de má índole — os mais perigosos, os mais violentos, os chamados “lobos maus”?
Mas por que isso acontece? Porque é arriscado, desperta adrenalina, parece excitante. São mulheres que, sem perceber, aceitam ser tratadas como opção, não como prioridade.
A carência tem cheiro de pólvora — e quem vive procurando fogo, muitas vezes, termina em cinzas.
Enquanto o amor genuíno é ridicularizado, a brutalidade é transformada em fetiche.
Enquanto homens íntegros são deixados de lado, os dissimulados viram vício.
O que deveria ser encontro, virou emboscada.
O que era pra ser lar, virou cela emocional.
Não é falta de opção — é falta de autoestima.
Não é ausência de amor — é excesso de feridas.
Mulheres extraordinárias se curvando diante de afetos rasos.
Homens inteiros sendo trocados por migalhas de atenção.
O amor verdadeiro não é adrenalina. É alicerce.
E quem só aprende a amar no caos… acaba esquecendo como é viver em paz.
Se você se reconhece nisso, lembre-se: buscar ajuda não é fraqueza — é o primeiro passo para se libertar.



