
Muito antes da megaoperação que revelou o esquema bilionário do PCC no setor de combustíveis, o governador Ronaldo Caiado já alertava sobre o avanço assustador das facções criminosas na economia brasileira. “Tenho denunciado publicamente o avanço do crime organizado na economia do país, inclusive no setor de usinas e postos de combustíveis”, declarou Caiado.
A recente operação revelou que fintechs controladas pelo PCC movimentavam lucros bilionários, com a organização controlando terminal portuário, usinas de álcool e 1,6 mil caminhões-tanque. Foram identificados 140 postos sem movimentação financeira, mas com R$ 2 bilhões em notas fiscais e 40 fundos de investimentos utilizados para lavagem.
Caiado sempre denunciou: “Não podemos tratar faccionado como crime comum. É um processo de complacência e conivência”. Suas palavras ecoam hoje como um alerta profético diante de um esquema que envolveu mais de 350 alvos suspeitos de crimes contra a ordem econômica, adulteração de combustíveis e lavagem de dinheiro. A realidade superou até as previsões mais sombrias.