
Yoshua, o Mestre da vida, ao iniciar sua missão pública, sabia da necessidade de formar discípulos que continuassem sua obra. Entre tantos que o seguiam, Ele escolheu doze homens simples, de diferentes origens e personalidades, para estarem consigo de modo mais próximo. Pescadores, cobrador de impostos, homens do povo — nenhum deles era perfeito ou plenamente preparado, mas todos foram chamados pela graça de Deus para se tornarem instrumentos da transformação do mundo.
A escolha dos Doze não foi fruto do acaso. Yoshua passou a noite em oração, buscando no silêncio do Pai a confirmação para essa missão. Ali começava não apenas uma comunidade de seguidores, mas a semente da Igreja, destinada a levar a luz do Evangelho a todas as nações. Cada apóstolo, com suas fragilidades e virtudes, tornou-se testemunha da presença viva de Deus entre os homens.
Hoje, a mesma voz que ecoou às margens do lago da Galileia continua a nos chamar. Yoshua não nos pede perfeição, mas coragem, entrega e amor. Sejamos também nós apóstolos da Boa Nova — do amor que liberta, da justiça que dignifica, da humanidade verdadeira revelada no Homem que não hesitou em entregar sua vida até a última gota de sangue por cada um de nós.