
Convidar alguém para sua casa é um gesto mais profundo do que parece. Quando alguém cruza a porta do seu lar, traz consigo uma energia — boa ou ruim. Essa pessoa observa detalhes, percebe a rotina, sente o clima do ambiente. Sem que se perceba, ela se aproxima do seu íntimo, passa a fazer parte do seu espaço, do seu universo familiar.
O lar é onde você recarrega as forças, se protege, se revela. É o abrigo da sua essência. Por isso, é preciso cuidado: não se deve abrir a porta para qualquer um. Nem todo sorriso merece entrada. Nem toda presença merece acesso.
O seu lar é sagrado. Leve isso com seriedade. Permita entrar apenas quem você realmente conhece, quem respeita, quem soma. Porque uma casa é muito mais do que paredes — é o templo da sua paz, da sua história e da sua vulnerabilidade.
Receber alguém não é apenas um ato social — é espiritual. Quem entra sem merecer, muitas vezes, deixa marcas onde antes havia silêncio, cura e equilíbrio. Proteja seu espaço. Escolha com sabedoria quem você deixa chegar onde você se refaz.