
Há algo de sagrado no talento. Ele não se mede por diplomas, títulos ou fama. O talento é aquela centelha silenciosa que arde no íntimo de cada ser humano, esperando apenas a coragem de ser revelada ao mundo.
Quantas vezes o mundo ignorou o talento de alguém por falta de oportunidade? Quantas vozes se calaram, quantas mãos pararam de criar, quantos sonhos foram adiados por medo, por cansaço ou por falta de incentivo? E, ainda assim, o talento sobrevive. Ele resiste, escondido em olhares atentos, em gestos simples, em palavras não ditas. O talento pulsa em quem dança, em quem ensina, em quem cuida, em quem planta, em quem pinta, escreve, conserta, transforma.
O verdadeiro talento não precisa de palco, mas quando encontra espaço, transforma vidas. Ele cura, inspira, liberta. É dom, mas também é escolha: escolher não desistir, mesmo quando tudo diz o contrário. É esforço diário, é entrega silenciosa, é fé em si mesmo quando ninguém mais acredita.
Não há talento pequeno. Todo dom é uma forma de luz — e cada pessoa que o compartilha é um farol na escuridão. Às vezes, tudo o que alguém precisa é de um olhar que diga: “eu vejo você”, “eu acredito em você”.
Que este espaço sirva para lembrar que o mundo precisa do seu talento. Sim, o seu. Porque o talento é uma dádiva que só encontra sentido quando tocamos a vida do outro com aquilo que temos de mais genuíno.
Nunca se envergonhe do seu dom. Nunca o esconda. Você não veio ao mundo por acaso — e o seu talento, seja qual for, é parte da resposta para algo que só você pode fazer.