Em um mundo cada vez mais apressado e individualista, a solidariedade é como uma luz que rompe a escuridão da indiferença. Estender as mãos a quem precisa não é apenas um gesto bonito — é uma escolha consciente de humanidade.
Solidariedade não se mede por quantidade, mas pela intenção do coração. É ouvir o clamor silencioso de quem sofre, enxergar além das aparências e agir mesmo quando não é conveniente. Muitas vezes, quem precisa de ajuda não está apenas com fome de pão, mas com fome de acolhimento, escuta, empatia e dignidade.
Vivemos tempos em que a generosidade é um ato de resistência. E resistir ao egoísmo é transformar pequenas ações em grandes mudanças. Um prato de comida, uma palavra amiga, um agasalho no frio, uma oração sincera… tudo isso tem poder quando nasce do amor.
Estender as mãos é reconhecer que todos somos parte do mesmo corpo. Quando um irmão cai, o corpo inteiro sente. Quando alguém se levanta por conta de uma ajuda recebida, a esperança renasce não só nele, mas em todos nós.
Que nunca nos falte a sensibilidade de olhar para o lado e perceber quem precisa de nós. E que nunca nos sobre o orgulho que nos faz virar o rosto diante da dor alheia.
Seja ponte. Seja abrigo. Seja instrumento de Deus. Porque a verdadeira grandeza não está em acumular, mas em repartir.
Alan Ribeiro
Editor do Blog do Alan
