
A bebida alcoólica, tão comum em festas e encontros sociais, muitas vezes é vista como algo inofensivo. No entanto, por trás de seu gosto amargo e da falsa sensação de alegria que proporciona, esconde-se um dos instrumentos mais perigosos de destruição da alma e da dignidade humana.
O álcool domina a mente. Ele afrouxa os freios da consciência, embriaga o discernimento e transforma pensamentos impensáveis em atitudes possíveis. O que uma pessoa sóbria jamais faria — uma traição, uma briga, uma palavra cruel ou uma decisão imprudente — torna-se exequível sob o efeito da bebida. É como se uma força estranha assumisse o controle, e essa força, claramente, não vem de Deus.
A Bíblia nos alerta em Provérbios 20:1:
“O vinho é zombador e a bebida fermentada provoca brigas; não é sábio deixar-se dominar por elas.”
O álcool, em sua essência, tem sido usado para destruir famílias, afastar filhos dos pais, provocar acidentes, alimentar vícios e abrir portas para pecados que, em plena sobriedade, seriam evitados. Ele é, sem dúvidas, uma das ferramentas mais eficazes de Satanás para desfigurar a imagem de Deus em nós. Ele seduz com aparência de liberdade, mas escraviza silenciosamente.
Jesus veio para dar vida, e vida em abundância (João 10:10). Mas o inimigo veio para matar, roubar e destruir — e a bebida tem sido seu aliado fiel. Quem ama sua vida, sua família e sua comunhão com Deus deve resistir ao convite sedutor do álcool e buscar refúgio na sobriedade que o Espírito Santo proporciona.
Lembre-se: não há liberdade onde há domínio. E toda vez que o álcool domina, o inimigo se alegra — mas o céu chora. Que possamos escolher a sobriedade como um ato de fé, de coragem e de amor a Deus.