Mensagem do Alan: – O Apego ao Dinheiro


Vivemos em uma sociedade onde o valor das coisas tem, muitas vezes, se sobreposto ao valor das pessoas. O dinheiro, que deveria ser um instrumento para a realização de sonhos, passou a ser, para muitos, o centro da existência. Mas até onde vai o limite saudável entre o uso e o apego?

É importante lembrar que o dinheiro em si não é vilão. Ele é necessário. É com ele que garantimos o sustento da família, proporcionamos educação aos filhos, saúde e dignidade. No entanto, quando o acúmulo se torna obsessão, e quando o “ter” fala mais alto que o “ser”, corre-se o risco de perder o que há de mais precioso: os valores, os vínculos, a humanidade.

O apego excessivo ao dinheiro gera medo — medo de perder, de não ter o suficiente, de não ser valorizado. E o medo nos aprisiona. Pessoas que vivem em função de acumular bens muitas vezes se veem solitárias, desconfiadas, endurecidas. Tornam-se ricas de coisas, mas pobres de alma.

Jesus nos ensinou que “onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração” (Mt 6,21). Ou seja, aquilo que mais valorizamos revela quem somos. Se nosso tesouro está no afeto, na fé, na solidariedade, então nossa vida será plena. Se, ao contrário, está no poder ou na cobiça, cedo ou tarde, enfrentaremos o vazio.

Por isso, a verdadeira sabedoria está no equilíbrio. Saber usar o dinheiro sem ser usado por ele. Ser grato pelo que se tem, e generoso com o que se pode repartir. Porque, no fim das contas, ninguém leva nada da vida — só aquilo que foi capaz de compartilhar.

Que possamos sempre lembrar: o que nos faz grandes não é o que temos, mas o que somos e o que fazemos pelos outros.

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Alan Ribeiro
Alan Ribeiro

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