Lissauer Vieira volta para Rio Verde sem realizar grandes projetos políticos

O presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, Lissauer Vieira que deverá ser expulso, em breve, do PSD, se ficar provado que perseguiu militantes do partido na Alego), de acordo com um grupo de deputados, merece o “Troféu Abacaxi” de 2022. “Todas as apostas de Lissauer deram errado”, afirma um parlamentar. “Tudo que toca vira pó.”

Ao contrário de Midas que transformava tudo em ouro ele consegue o efeito inverso.

Vejamos um resumo de seus insucessos, conforme o Jornal Opção

Lissauer apostou que seria candidato a vice-governador, desconhecia a força do MDB e por consequência perdeu a vaga para Daniel Vilela, que sozinho praticamente havia ficado em segundo na eleição passada.

Segundo, tentou ser candidato a senador. Não deu conta e desistiu. Vilmar Rocha acabou disputando, com o objetivo de fortalecer o PSD. Pois apesar de ter sido presidente da assembléia por dois mandatos não construiu uma liderança expressiva no Estado, tendo seu poder apenas na nomeação de comissionados na ALEGO e na conclusão milionário da nova sede do Parlamento Goiano.

Terceiro, tentou aprovar uma lei, apelidada de “Lei Lissauer Vieira”, com o objetivo de conseguir aposentar Valcenor Braz, conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios, com salário integral, e, em seguida, ficar com sua vaga. Acabou desistindo do projeto de lei por dois motivos. Porque era francamente inconstitucional — segundo todos os advogados ouvidos — e Valcenor Braz, ao perceber a tetra, decidiu continuar no TCM.

Quarto, “matou” a candidatura de Virmondes Cruvinel a presidente da Assembleia Legislativa ao se apresentar como seu padrinho político. Cruvinel é apontado como um candidato “excelente”, mas Lissauer Vieira o “puxa” para baixo.

Quinto, o deputado estadual teria dito aos produtores rurais que o projeto que taxa o agronegócio só seria aprovado “passando” por cima de seu cadáver. O projeto foi aprovado e Lissauer Vieira continua vivíssimo.

Por fim, a história de que Lissauer Vieira seria candidato a prefeito de Rio Verde, em 2024, parece que também “morreu”. O agronegócio tende a apostar na candidatura de Heuler Cruvinel para prefeito ou pode bancar Wellington Carrijo ou Dannillo Pereira, do PSD.

Há um grupo de produtores rurais que avalia que, na votação da taxa sobre o agronegócio, Lissauer Vieira jogou duplo. Talvez seja um equívoco. O parlamentar realmente operou contra o governo do Estado, em tempo integral. Noutras palavras, jogou pesado contra os goianos, sem entender que o presidente do Legislativo não tem o direito de agir como provável lobista.

No fritar dos ovos Lissauer Vieira retorna a Rio Verde para os negócios da família sem ter conseguido conseguir construir uma carreira política sólida e deixar uma marca, pois a nova sede da ALEGO foi apenas a conclusão de um projeto que nem seu era, e para muitos políticos seu comportamento na condução dos projetos que criaram a Taxa do Agro foi a pá de cal em sua carreira, não teve a isenção necessária ao cargo de Presidente e entre outras situações determinou a retirada de Pedro Sales do Plenário da Assembléia, e Pedro é um dos principais auxiliares do Governador Ronaldo Caiado.

O que significa que Lissauer Vieira já irá para Rio Verde tarde.

 Com Jornal OPÇÃO

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Alan Ribeiro
Alan Ribeiro

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