“Não é apenas transferir, é saber se a empresa tem condições de investimento para suprir demanda de energia do Estado”, afirma Caiado durante reunião com ministro de Minas e Energia

Governador Ronaldo Caiado durante reunião com ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, em Brasília: “A construção de uma PCH movimenta a economia da cidade, de toda a região e é muito importante para todos nós”

Encontro realizado em Brasília discute geração e prestação de energia elétrica em Goiás. Na ocasião, ministro anuncia novas Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) no Estado

A geração e prestação de energia elétrica em Goiás estiveram em pauta na reunião entre o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, e o governador Ronaldo Caiado nesta quarta-feira (26/10), em Brasília. “Não é possível desenvolver economicamente uma região sem energia. Estamos muito atentos à qualidade do fornecimento e ao preço da energia”, disse o ministro sobre o processo de transferência do controle acionário da Enel Goiás para a Equatorial. Para o governador, o trabalho junto ao Ministério é de “fortalecer cada vez mais para que a próxima empresa, tendo a aprovação da Aneel, assuma o mais rápido possível a distribuição de energia elétrica e dê condições para que Goiás se desenvolva e recupere perdas”.

Nos últimos dias, Caiado tem buscado medidas para garantir a continuidade do fornecimento de energia elétrica em Goiás pela Enel enquanto a transferência para a Equatorial não é efetivada. O governador cita que, desde a última segunda-feira (24/10), a questão teve avanços significativos com a decisão judicial após ação civil da Procuradoria Geral do Estado (PGE), que impôs que a Enel entregue relatório quinzenal de prestação de contas à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A agência colocou à disposição do Estado dois fiscais, que estão atuando junto à Agência Goiana de Regulação (AGR) no monitoramento do serviço prestado. Com isso, a manutenção e o trabalho preventivo da Enel no período das chuvas devem funcionar e, em caso de falhas, a empresa poderá ser multada em até R$ 1 milhão por dia.

O processo de transferência para a Equatorial está sendo avaliado pela Aneel, que vai verificar se a nova empresa cumpre as exigências para atender Goiás. “Não é apenas transferir, é saber se a empresa tem qualificações e condições de investimento para suprir a demanda de energia do Estado”, explicou Caiado. A meta é completar a transição até 1º de janeiro de 2023.

PCHs

IMG-20221026-WA0338Ainda na reunião, o ministro Sachsida anunciou que Goiás vai ganhar duas novas Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs). O leilão de licenças-prévias para as estruturas foi realizado neste mês de outubro pelo Ministério e as PCHs serão instaladas no município de Rio Verde e entre os municípios de Itarumã e Serranópolis. “A concessão de PCHs é uma demanda legítima do governador Caiado, já que Goiás tem poucas opções de segurança energética no momento. É importante termos energia limpa, segura e barata para todo Brasil”, disse Sachsida.

Caiado comemorou o aumento da geração de energia elétrica em Goiás. “A construção de uma PCH movimenta a economia da cidade, de toda a região e é muito importante para todos nós”, disse. Ainda, o governador citou que, hoje, Goiás é o Estado com maior potencial para construção dessas centrais em todo o Brasil, e já foi solicitado ao Ministério novas oportunidades para a construção de mais dessas estruturas. “As pequenas centrais hidrelétricas geram energia limpa e são permanentes, gerando riqueza para os municípios goianos”, afirmou Caiado.

Fotos: Secom

Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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Alan Ribeiro
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