Novo decreto de Goiania proíbe carnaval e ‘grandes shows’ e define regras para bares, boates, igrejas, academias e shoppings

Eventos grandes precisão receber autorização da Prefeitura | Foto: Reprodução

Medida vale a partir desta terça-feira, 18/01. Restrições têm como objetivo conter o avanço do coronavírus na capital e terão validade de 15 dias

Após novo aumento de número de contaminados por Covid-19 em Goiânia, a Prefeitura divulgou novo decreto com regras para o enfrentamento do coronavírus. As medidas estão voltadas principalmente para o setor de entretenimento, que terá público reduzido nos espaços fechados e abertos da capital.

O decreto vale a partir desta terça-feira, 18/01, e também proíbe a realização de festas de Carnaval este ano, incluindo os festejos pré-carnavalescos, e foi decidido após reunião com representantes do setor econômico.

A partir de agora, eventos como shows, apresentações e festas na capital estão restritos a um público menor. Bares, restaurantes, lanchonetes e similares deverão funcionar com lotação de 50% da capacidade do local, obedecendo distanciamento entre as mesas de 1,5 m.

Para o funcionamento de boates e casas de espetáculos, o número de pessoas presentes também está limitado a 50% da capacidade de cada estabelecimento e fica proibido o uso de pistas de dança e permanência de pessoas em pé.

A regra da lotação de no máximo 50% da capacidade também vale para o funcionamento de shoppings, cinemas e celebrações religiosas, realização de shows e festas, assim como para os estabelecimentos destinados à recreação e práticas esportivas e recreativas, como o Zoológico e o Parque Mutirama.

No caso de “grandes eventos” já programados, com limitação de 500 pessoas, eles só acontecerão mediante autorização da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), obedecendo aos protocolos estabelecidos em nota técnica da pasta. As novas medidas serão revistas quinzenalmente pela Prefeitura, de acordo com o cenário epidemiológico do município de Goiânia.

Segundo o prefeito Rogério Cruz, a preocupação está voltada para a saúde. “As doenças estão aí e a nossa maior preocupação é com a gripe também, que está tirando muitas pessoas do emprego e levando para o pronto-atendimento. Diferentemente da Covid-19, no caso da H3N2, não há vacina disponível ainda”, falou.

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Alan Ribeiro
Alan Ribeiro

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