A ânsia de poder tem levado políticos de Goiás, e do Brasil, a fazerem acordos que transcendem os interesses da população.
Desafetos históricos se alinham e passam por cima de tudo que defenderam até então, olhando especialmente para o próprio umbigo.
O que está em jogo é apenas o poder, porque se acostumaram com ele ou por pouco tempo que estiveram nele.
Não se olha o estatuto dos partidos e muito menos o que eles defendem , muitos políticos, nem os conhecem, na maioria das vezes defendem e ou praticam no seu dia a dia, tudo aquilo que não encontra respaldo nas diretrizes dos partidos.
Os acordos são feitos entre as cúpulas dos partidos, que se coligam, no campo majoritário. O que se defende está na sua grande maioria descolado das necessidades da população mais empobrecida, a que mais necessita de ações de governo.
Nas costuras políticas, sobra pouco tempo, para o debate de bons projetos, que possam levar ao desenvolvimento regional, fato esse que asseguraria empregos e renda aos Municípios.
O ponto alto das discussões passam primeiro por quais cargos, tocariam para cada partido e qual seria o papel de cada líder, na construção possíveis arranjos vitoriosos.
Um outro ponto a destacar é tempo de televisão, que a coligação irá proporcionar.
Portanto meus amigos vocês precisam estar atentos a essas negociatas, que pouco acrescentam para: Municípios, Estados e o país.
A saúde, o desemprego e a educação, precisam de boas políticas públicas, para melhorar a qualidade de vida das pessoas, para tanto é preciso ter mais responsabilidade ao tratar de questões que envolvem a população e não continuarem banalizando a política, como fazem aqueles, que colocam o atendimento das demandas da população em terceiro plano.
Júlio Paschoal – Economista e Professor da UEG-GO.