
Rayssa ficou conhecida por andar de skate com roupas de fada Foto: Wander Roberto
Atletas do judô e skate levaram bronze e prata, respectivamente. Rayssa Leal, a Fadinha, também faturou prata e é a mais jovem na história a conquistar uma medalha para o país
O Brasil já conquistou três medalhas nas Olimpíadas de Tóquio deste ano. No segundo dia de competições na Olimpíada, o Brasil subiu ao pódio em duas oportunidades.
A primeira medalha nos Jogos veio nas disputas do street masculino no skate, modalidade estreante em Tóquio. Na madrugada deste domingo, o paulista Kelvin Hoefler ficou com a prata somando 36,15 pontos, atrás do japonês Yuto Horigomi, que totalizou 37,18.
A outra medalha verde e amarela saiu no judô. Na categoria até 66 kg, Daniel Cargnin, da Sogipa, ficou com o bronze ao vencer o israelense Barush Shmailov. Também no judô, Larissa Pimenta, na categoria até 52 kg, foi eliminada na segunda luta ao levar um ippon da japonesa Uta Abe, bicampeã mundial.
Já a terceira medalha foi conquistada na madrugada desta segunda-feira. A maranhense Rayssa Leal, a Fadinha, de 13 anos, conquistou a prata no skate street na Olimpíada de Tóquio (Japão), se tornando a medalhista mais jovem do país na história da participação brasileira nos Jogos.
Natural de Imperatriz (MA), a atleta marcou 14,64 na somatória, e só foi superada pela dona da casa Nishiya Momiji (15.26), também de 13 anos. Outra japonesa, Funa Nakayama, de 16 anos, levou o bronze (14.49). As disputas ocorreram no Parque e Esportes Urbano de Ariake.
Sensação nos Jogos de Tóquio, Fadinha chegou nos últimos dias a mais de dois milhões de seguidores nas redes sociais. Agora medalhista olímpica, ela acredita que poderá influenciar mais meninas a praticarem a modalidade.
“Saber que muitas meninas já me mandaram mensagem no Instagram falando que começaram a andar de skate ou os pais deixaram andar de skate por causa de um vídeo meu, eu fico muito feliz porque foi a mesma coisa comigo. Minha história e a história de muitas outras skatistas que quebraram todo esse preconceito, toda essa barreira de que o skate era só para menino, para homem, e saber que estou aqui e posso segurar uma medalha olímpica, é muito importante para mim”, concluiu.
Vale lembrar que Rayssa ficou conhecida há 6 anos por andar de skate vestida de fada.