Doenças crônicas correspondem a mais de 70% das mortes no mundo

Cardiopatias ocupam o 1º lugar no ranking; estudos também mostram impactos do coronavírus no coração

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 71% das mortes no mundo são decorrentes de enfermidades crônicas. As doenças cardiovasculares são as que mais matam, sendo mais de 17 milhões de falecimentos, todos os anos, ocupando o primeiro lugar do ranking.

Ainda segundo a OMS, as doenças crônicas são caracterizadas pela longa duração, causadas por fatores genéticos, fisiológicos, comportamentais e ambientais. Acometem todas as faixas etárias. No sistema cardiovascular, as mais comuns são: hipertensão, AVC, doença vascular periférica e insuficiência cardíaca. Só em 2020, foram registradas 382.232 mortes em decorrência de doenças cardiovasculares, segundo o Cardiômetro da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).

Muitas doenças do coração podem ser evitadas. Mudança de hábitos, prevenção e tratamento adequado garantem qualidade de vida e diminui os riscos de casos mais graves de doenças e, consequentemente, de morte. Sobre o assunto, o médico cardiologista, Dr. Henrique Furtado, deu algumas orientações.

“É preciso abandonar todos os hábitos que nos fazem mal e podem até levar à morte. Cuidem da saúde do coração, estejam com os exames em dia. A prevenção ainda é o melhor caminho. Com a pandemia, algumas pessoas parecem ter se esquecido do quanto as doenças cardíacas matam no País, mas elas continuam por aí e precisam de tratamento adequado”, orientou o especialista.

Impactos do coronavírus ao coração

Dois estudos realizados pelo jornal médico “Jama Cardiology”, publicados em julho de 2020, mostram que os impactos do coronavírus no sistema cardiovascular podem ser significativos, mesmo após a recuperação. A primeira pesquisa analisou 39 autópsias de pacientes vítimas de Covid-19 e observou a presença do vírus em 60% dos casos.

 Já o segundo estudo, a abordagem focou em 100 pacientes já recuperados e constatou que, em 78% dos casos, havia inflamação no coração. O diagnóstico foi feito em um período de 71 dias após a infecção. O cardiologista, Dr. Henrique Furtado, alertou para a importância de se observar as complicações que o coronavírus pode causar no sistema cardiovascular.

“A ciência, por meio de estudos, já mostra os danos do vírus ao coração, mesmo depois da plena recuperação do paciente. A doença pode atingir as estruturas do coração e desencadear complicações mais sérias, como a trombose. Por isso, a importância de fazer todos os exames para verificar se a saúde do coração está intacta”, finalizou Dr. Henrique Furtado.

Fonte Precisa Assessoria de Comunicação

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Alan Ribeiro
Alan Ribeiro

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