
A relação entre a política e o cidadão, remonta os primórdios da humanidade, em princípio o berço dessa relação se dava na Grécia, posteriormente em Roma.
Naquela época os senadores, que davam sustentação aos imperadores, ao invés de representar os interesses do súditos, lhes viravam as costas, uma vez que eram indicados e não eleitos, tal como seus mandatários.
Milhares de anos se passaram a imposição deu lugar ao voto, principalmente onde a ditadura sucumbiu a democracia.
No entanto a representatividade continua falha aja vista que, nos últimos quarenta anos, no Brasil para galgar postos no legislativo e no executivo, o poder do capital se mostrou mais forte.
Quem o teve e ainda o tem chegou lá, os que não o detiveram, ficaram no meio do caminho. Há algum mal em relacionar o capital com a política? Há, porque distorce o sentido da representatividade popular.
Não que o político não possa representar segmentos específicos, pode e deve, mas tem que se apresentar como tal, ao invés de usar seus recursos, de forma lícita ou ilícita, e não ser transparente com o próprio eleitor.
No decorrer das eleições no país, deparamos com relações lícitas e ilícitas. A ilícitas, aos invés de representar os interesses da população no sentido amplo, acabam por distorcer essas relações, com prejuízos a execução das políticas públicas.
Nesses casos os interesses financeiros se sobrepõem àqueles legítimos, da sociedade, que é o direito: a saúde, educação, moradia, saneamento básico, água tratada e segurança pública.
Isso se verifica pelo coluio, corporativismo, licitações com cartas marcadas, dentre outros crimes, envolvendo recursos públicos, com o objetivo de devolver com juros, os investimentos realizados em seletos agentes públicos.
Ao longo isso se verificou em todos os níveis de poder de forma direta e na justiça de forma indireta, uma vez que ministros, desembargadores e conselheiros, nem sempre se habilitaram para ocupar cargos de caráter vitalícios, perante a legislação vigente.
Na verdade há uma sucessão de erros que se iniciam na compra de votos do eleitor, por meio de beneces, como: cestas básicas, combustíveis, dinheiro vivo e outros, a margem da legislação eleitoral e que passam despercebido entre aspas, pelos Tribunais Regionais Eleitorais.
Os praticantes são os mesmos e no entanto nada acontece com eles e quando ocorre, o tempo se encarrega de inocenta-los, pela prescrição de seus atos ou mesma por falhas na instrução processual.
Nas eleições de 2020, espero que os eleitores pensem nos seus municípios e não olhem apenas para o próprio umbigo, para votarem. Não vendam seu voto, porque ao fazê-lo, continuarão contribuindo para que tais distorções, como a corrupção, que acabem lhes retirando seus direitos como cidadão.
Elejam ou reelejam, aqueles que tem bons projetos ou que no exercício de seus mandatos fizeram grandes administrações.