
Há o que se comemorar nesse dia no Brasil? Creio que não. Pelas estatísticas oficiais tem – se no país, mais de 12 milhões de pessoas desempregadas e 38 milhões de informais, soma – se a esse grupo um contingente de pelo menos 12 milhões de trabalhadores autônomos, esses pelo menos tem direito a previdência.
No entanto a soma de desempregados com informais alcançam 40 milhões. Esses não tem direito a praticamente nada, a não ser em tempo da COVID – 19, de pelo menos um auxílio emergencial pago pelo Governo Federal de R$ 600,00 e R$ 1.200,00 quando a pessoa é mãe e pai, ao mesmo tempo.
Se o auxílio viesse na velocidade do anúncio, tínhamos realmente de parabenizar o governo, pela preocupação com o cidadão brasileiro, principalmente diante de uma pandemia, presente na economia mundial, que até o momento já infectou mais de 3,0 milhões de pessoas no mundo, com cerca de 900 mil que conseguiram se recuperar e ou 207 mil vieram a óbitos.
No Brasil a taxa de mortalidade decorrente da doença varia entre 7,0% e 9,0% isso considerando os casos confirmados e aqueles ainda considerados suspeitos, mas que foram a óbito, decorrentes de problemas respiratórios graves.
No entanto entanto o que temos assistido nos últimos dias, no país é a falta de respeito de quem analisa o benefício, caso específico da Data Previ, pela demora, enquanto milhões de pessoas já não tem o que comer pela burocracia imposta pela Caixa Econômica Federal, para fazer o pagamento do que é de direito do cidadão.
Diante do quadro vamos para mais um sem o trabalhador ter o efetivamente a comemorar na data de primeiro de maio. Fica aí a esperança de dias melhores para o trabalhador brasileiro.
Júlio Pascoal