
Hoje, o silêncio fala mais alto. É o dia em que os olhos se enchem de lembranças e o coração se curva diante da ausência daqueles que já não caminham conosco, mas continuam vivendo dentro de nós.
O Dia de Finados não é apenas sobre morte — é sobre amor que o tempo não apaga, é sobre histórias que continuam ecoando em nossas memórias. É o reencontro da alma com a gratidão por ter vivido ao lado de pessoas que marcaram a nossa existência de forma única.
Cada lágrima que cai é uma oração. Cada flor deixada é um gesto de amor que vence o esquecimento. Hoje, o cemitério se transforma em jardim de eternidades, onde cada nome gravado em pedra se torna uma semente de saudade viva.
Não há distância entre o céu e a lembrança. A morte pode até separar corpos, mas jamais separa corações que aprenderam a se amar de verdade.
Que este dia nos lembre da brevidade da vida, da importância de perdoar, de abraçar mais e de dizer “eu te amo” enquanto ainda há tempo. Porque no fim, o que fica não são as coisas — são as pessoas.



