
Da assistência social municipal ao plenário da Alego: uma trajetória feita de trabalho, família e foco nas mulheres.
Vivian Cristina Albernaz Tanús Naves construiu nos últimos anos um caminho discreto e, ao mesmo tempo, profundamente prático: da atuação como primeira-dama de Anápolis até ocupar uma cadeira na Assembleia Legislativa de Goiás, ela transformou o protagonismo social em projeto político. Nascida em Goiânia (20/02/1979) e conhecida pela presença constante ao lado do marido, o prefeito Roberto Naves, Vivian entrou no radar público não por brilho midiático, mas por execução de políticas e iniciativas sociais que dialogavam com o cotidiano das famílias anapolinas.
Da assistência social à política partidária
Como primeira-dama, a sua marca foi a gestão de políticas sociais — programas voltados a crianças, mulheres e grupos em situação de vulnerabilidade ganharam atenção prática e operacional. Foi esse protagonismo nas políticas públicas locais que a projetou como nome crível para disputar mandato legislativo: filiou-se ao Progressistas e, em 2022, concorreu a deputada estadual por Goiás, sendo eleita com 38.574 votos — a votação confirmou que sua atuação em Anápolis havia deixado rastros reais na comunidade.
Do gabinete municipal ao gabinete estadual — foco em assistência e nas mulheres
Em sua primeira legislatura, Vivian não se limitou a ser presença simbólica. Rapidamente assumiu protagonismo em pautas sociais: presidiu a Comissão de Assistência Social na Assembleia e teve projetos que avançaram, incluindo iniciativas voltadas ao fortalecimento de políticas públicas para mulheres (como projetos relacionados ao chamado “Selo Pró-Mulher”, entre outras proposições). Sua atuação se caracteriza por uma mistura de olhar técnico — fruto de anos de trabalho em gestão de projetos sociais — e sensibilidade política, colocando a defesa das famílias e a proteção das mulheres no centro de seu mandato.
Perfil pessoal e estilo de fazer política
Vivian se apresenta publicamente como empresária, mãe de quatro filhas e pessoa de família — traços que moldam seu discurso e sua agenda. Nas entrevistas e aparições, destaca que vê a política como meio para “ajudar e cuidar de pessoas”, um lema recorrente que explica seu foco em assistência social, educação e qualificação profissional. Seu estilo é de articulação local forte: apesar de ocupar espaço na capital, segue com forte interlocução com prefeitos, lideranças municipais e com a sociedade civil de Anápolis e região.
Resultados e capacidade de articulação
Em pouco tempo na Assembleia, Vivian já contabilizou aprovações de projetos e crescimento na visibilidade interna — destaques da imprensa local lembram que ela foi a deputada mais bem votada em Anápolis na sua eleição, e que, como estreante, rapidamente assumiu posições de maior responsabilidade nas comissões. Essa ascensão rápida revela duas qualidades: capacidade de articulação dentro do partido e da Casa, e habilidade em transformar demandas locais em proposições legislativas concretas.
Desafios e horizontes
Os desafios de Vivian Naves seguem o mapa de quem vem da gestão municipal: transformar projetos pontuais em políticas públicas de alcance estadual; garantir recursos e fiscalização para que programas sociais funcionem na prática; e, sobretudo, consolidar uma identidade política própria — não apenas como “a primeira-dama que virou deputada”, mas como parlamentar com agenda autônoma e efetiva. Ao mesmo tempo, sua eleição e atuação indicam um caminho promissor: mulheres que partem de atuações sociais e de base comunitária têm mostrado no país como converter empatia em governança.
Por que ela é “Gente Que Faz”
Vivian Naves representa um perfil de política que privilegia a entrega e o impacto: menos retórica, mais execução. Seja na coordenação de programas em Anápolis, seja na tramitação e defesa de projetos na Alego, sua trajetória reúne uma série de passos pragmáticos — ouvir, estruturar ações, buscar parcerias e transformar em resultados tangíveis. Para leitores que acompanham o cenário regional, ela é exemplo de como a atuação local, quando bem conduzida, pode abrir caminho para representar comunidades em espaços maiores, sempre centrada nas necessidades sociais e nas pautas das mulheres.
