Evangelho Não Está à Venda

BOM DIA!

O perigo de comercializar o chamado

Existe um perigo real quando ministros da Palavra e músicos estipulam valores exorbitantes para pregar ou louvar. Quando isso acontece, o altar corre o risco de se transformar em um palco, e a adoração em um negócio.
Por outro lado, também há erro quando igrejas esperam que esses mesmos ministros vivam de ar, ignorando que servir exige tempo, preparo e dedicação. O equilíbrio é necessário.

A lição de Judas

O primeiro homem a estipular um preço para levar pessoas até Jesus foi Judas. Isso, por si só, já deveria nos fazer refletir sobre o risco de transformar o chamado em um comércio. O Reino de Deus não é um mercado, mas um lugar de honra e serviço mútuo.
Servir não é se vender. Honrar não é explorar.

Nem Judas deveria vender, nem os fariseus comprar

Quando a pregação se torna um comércio e a honra se transforma em exploração, o Reino perde sua essência. Imagine se os apóstolos tivessem colocado um preço para anunciar Cristo, ou se as igrejas da época tratassem os pregadores como meros prestadores de serviço.
O Evangelho teria parado antes mesmo de alcançar o mundo.

O equilíbrio que Paulo nos ensina

O apóstolo Paulo nos lembra que “o trabalhador é digno do seu salário” (1Tm 5:18). No entanto, ele também nos ensina que a pregação do Evangelho não pode ser movida por ganância.
Aquele que serve deve lembrar que seu chamado não é um show para entreter plateias. Já aquele que recebe deve entender que o ministério exige investimento de vida, estudo, deslocamento e preparo.

A mensagem inegociável do Evangelho

A mensagem do Evangelho custou o sangue de Cristo e não pode ser reduzida a um contrato de prestação de serviços. Ainda assim, vivemos tempos em que muitos colocam etiquetas de preço naquilo que deveria ser gratuito, enquanto outros exigem tudo sem qualquer honra pelo esforço.

Conclusão: o Reino não é comércio

O chamado é santo. O altar não é palco. A adoração não é negócio. O Evangelho não está à venda.
Que ministros e igrejas encontrem o equilíbrio entre valorizar quem se doa e não transformar o dom em mercadoria. Assim, o Reino preservará sua essência: a graça que alcança, transforma e liberta, sem preço algum — porque já foi paga pelo sangue de Cristo.

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Alan Ribeiro
Alan Ribeiro

Alan inicia seus trabalhos com o único objetivo, trazer a todos informação de qualidade, com opinião de pessoas da mais alta competência em suas áreas de atuação.

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