Perdoar é, talvez, uma das escolhas mais difíceis que a vida nos pede. Exige abrir mão do direito de cobrar, de se vingar, de esperar reparação. É compreender que a justiça nem sempre virá de quem nos feriu… e, ainda assim, decidir não carregar mais a dor.
O perdão não é um presente para quem errou, mas um resgate de nós mesmos. É a chave que abre algemas invisíveis que nos mantêm presos ao passado. Não significa esquecer, mas transformar a lembrança em ponte, não em prisão.
Perdoar é amor vestido de coragem. É o coração escolhendo respirar sem o peso das dívidas emocionais. E, no final, quem perdoa não perde nada… ganha tudo: paz, leveza, liberdade, futuro, felicidade e esperança.
Se alguém ainda habita o cárcere do seu coração, talvez hoje seja o momento de girar a chave e libertar vocês dois.
Do modo mais simples como a vida,
Alan Ribeiro
