Preta Gil foi muito mais do que uma cantora, atriz ou apresentadora. Foi uma mulher que ousou viver com autenticidade num país ainda repleto de preconceitos. Sua trajetória é marcada por coragem, empatia e por uma entrega verdadeira à arte, à liberdade e à luta por um mundo mais justo e inclusivo. A cantora morreu hoje aos 50 anos após uma batalha contra um câncer do intestino.
Preta Gil nasceu no dia 8 de agosto de 1974 (50 anos) no Rio de Janeiro, e morreu hoje, dia 20 de julho de 2025 nos Estados Unidos.
Filha do icônico Gilberto Gil, Preta nasceu com a música pulsando nas veias. Mas nunca se escondeu atrás do sobrenome. Construiu seu próprio caminho, com brilho próprio, enfrentando os holofotes com ousadia e alma. Foi pioneira ao levantar pautas como o respeito ao corpo, à diversidade, ao amor livre e à luta contra a gordofobia, com uma honestidade que emocionava e inspirava.
Preta foi palco e bastidor. Foi microfone e manifesto. Em sua voz, muitos encontraram força para também se libertar. Ela deu visibilidade a tantas histórias invisibilizadas. Com risos, lágrimas, canções e gestos, Preta Gil se fez ponte entre mundos que a sociedade insiste em separar.
Foi guerreira, mãe, amiga, companheira. Uma mulher que mesmo nos momentos mais difíceis — como o enfrentamento da doença — manteve sua fé na vida, sua doçura e sua esperança. Enfrentou o câncer com a mesma valentia com que enfrentou a vida: de frente, com dignidade, cercada de amor.
A partida de Preta Gil deixa um vazio imenso, mas também uma herança de amor, de força e de exemplo. Sua memória será eternizada em cada canção, em cada mulher que aprendeu a se amar por sua causa, em cada pessoa que aprendeu a se aceitar e lutar por si.
Preta Gil nos ensinou que viver é um ato de coragem. Que o amor é uma forma de resistência. Que ser verdadeiro é revolucionário.
Descanse em paz, Preta. A tua luz nunca se apagará. Ela segue viva em cada coração que você tocou.
Com carinho e eterna gratidão.
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