
Por Alan Ribeiro
Há histórias que atravessam o tempo, tocam corações e nos fazem refletir sobre o verdadeiro significado da palavra lealdade. Uma dessas histórias vem do Japão e tem como protagonista um cachorro chamado Hachiko, símbolo eterno de amor e fidelidade.
Hachiko esperava, todos os dias, na estação de Shibuya, a chegada de seu dono, o professor Ueno, que pegava o trem para o trabalho. Até que, em um dia comum, o professor não voltou — havia falecido de forma repentina. O que Hachiko fez? Continuou esperando. Por nove anos, sem falhar um só dia, ele retornava à estação, na mesma hora, olhando os rostos dos passageiros na esperança de rever seu melhor amigo.
Essa cena comoveu uma cidade, depois um país, e hoje o mundo inteiro conhece esse ato de lealdade pura, silenciosa e comovente.
Hachiko não conhecia tempo, não entendia a morte — mas conhecia o amor. Um amor que não cobra, não exige, apenas permanece. E é isso que a lealdade faz: ela permanece. Mesmo quando a presença vira saudade. Mesmo quando a resposta nunca mais vem.
Nos dias de hoje, em meio a tantas relações frágeis e interesses passageiros, que Hachiko nos lembre do valor das amizades verdadeiras, da fidelidade aos sentimentos puros e da beleza de estar presente, mesmo na ausência.
Seja você também leal como Hachiko. A quem você ama. Aos seus princípios. Às promessas que fez com o coração.
Porque a lealdade, quando é sincera, não precisa ser explicada — apenas sentida.
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