Estudantes de escola em Anápolis vencem desafio de educação e tecnologia apoiado pela Fórmula 1

Programa promovido pelo British Council, em parceria com o Governo de Goiás, vai levar estudantes goianas para conhecer os bastidores do Grande Prêmio de Fórmula 1, em São Paulo

Três alunas do Centro de Ensino em Período Integral (Cepi) Gomes de Souza, em Anápolis, vão participar de uma experiência imersiva nos bastidores do Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1, com despesas totalmente pagas. A viagem faz parte da premiação do desafio de pensamento computacional Learning Sectors, promovido pelo British Council em parceria com a Fórmula 1 e o Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação de Goiás (Secti), e apoio da Secretaria de Educação (Seduc).

As estudantes Maria Eduarda Queiroz, Maria Eduarda Carvalho e Geovanna Caetano ganharam a competição com o projeto “Enriquecendo a Experiência Literária: Estratégias para a leitura inclusiva de crianças com deficiência visual”. O projeto visa criar livros infantis acessíveis para crianças com deficiência visual, utilizando formatos como braile, alto relevo e audiodescrição, garantindo acesso à leitura, ao aprendizado e ao desenvolvimento da imaginação de forma equitativa.

As duas professoras que orientaram o grupo, Cleide Thatiane S. Ribeiro e Ana Carolina da Silva Pio, também recebem o prêmio. O grupo se destacou nos quesitos originalidade, viabilidade, impacto social, equidade, diversidade e inclusão. “O governador Ronaldo Caiado passou uma missão clara: fazer com que nossos jovens sejam competitivos no mundo. Competições como esta e a nossa Olimpíada de Inteligência Artificial Aplicada, além de todo o investimento que temos feito em educação técnica, são uma forma de identificar talentos e mostrar que a tecnologia é para todos”, afirma o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, José Frederico Lyra Netto.

Programa
Desde abril, 64 equipes formadas por estudantes e professores das redes públicas de ensino médio regular e técnico de Goiás participaram de oficinas online, atividades práticas e processos colaborativos intensos. Após identificar problemas reais em suas comunidades escolares na primeira etapa, 58 equipes transformaram essas ideias em protótipos funcionais físicos ou digitais, submetendo-os à avaliação e aprimoramento contínuo. Nove foram para a etapa final. Entre os destaques estavam soluções tecnológicas para comunicação inclusiva, acessibilidade física, compostagem inteligente e valorização cultural.

Goiás foi selecionado como o primeiro Estado brasileiro a sediar o desafio, que também foi aplicado em outros três países: Reino Unido, Índia e África do Sul. A escolha prioritária do estado se deu a partir da parceria entre a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e o British Council para a realização do Codifica+, projeto que já formou o primeiro grupo de professores sobre as mais variadas disciplinas de pensamento computacional e programação.

Foto: Seduc

Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação — Governo de Goiás

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Alan Ribeiro
Alan Ribeiro

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