A vida nem sempre segue o roteiro que planejamos. Em certos momentos, parece que tudo desmorona — os sonhos atrasam, as forças faltam, as portas se fecham. Dói. Cansa. Machuca. E é nesse ponto, quando o mundo grita que não vai dar, que nasce a resiliência — essa força silenciosa, quase invisível, que só os que já choraram de joelhos conhecem.
Ser resiliente não é ser imune à dor. É sentir, quebrar por dentro, mas ainda assim se recusar a desistir. É acordar no dia seguinte com os olhos inchados, mas com a alma em pé. É reconstruir com os cacos o que parecia perdido, mesmo sabendo que vai doer outra vez. Resiliência é ter fé quando tudo grita dúvida. É acreditar que o recomeço também pode ser sagrado.
Quantas vezes você achou que não ia suportar? Quantas noites escorregou em lágrimas silenciosas, pedindo apenas um sinal? E olha você aqui… de pé. Talvez ainda cansado, talvez com marcas que ninguém vê, mas com uma história que só quem é forte de verdade consegue escrever.
A verdade é que a vida testa quem carrega grandeza. E toda grandeza precisa ser provada no fogo das adversidades. Quem não desiste se transforma. Quem enfrenta se fortalece. Quem resiste floresce.
Se hoje está difícil, respire. Chore, se precisar. Mas não se entregue. Há um propósito até na tempestade. Há uma luz que te espera depois do escuro. E há um Deus que escreve finais belíssimos para quem se recusa a desistir no meio da dor.
A sua força não está naquilo que você mostra quando tudo vai bem. Está no que você escolhe ser quando tudo parece perdido.
Seja resiliente. Seja forte. Seja você.
— Alan Ribeiro
Editor do Blog do Alan Ribeiro
