A Escolha dos Doze – Um Chamado que Transforma

BOM DIA!

Em meio às multidões que o seguiam, Yoshua subiu ao monte. Ele não buscava apenas um lugar alto — buscava o silêncio do céu. Ali, em oração, Ele passou a noite conversando com o Pai. E então, ao amanhecer, fez uma escolha que mudaria a história do mundo: chamou doze homens simples para segui-lo de perto, para serem seus apóstolos.

Yoshua não escolheu escribas, doutores da lei, nem homens influentes no templo. Ele chamou pescadores, cobradores de impostos, homens rudes e comuns, cheios de falhas e contradições. Mas em cada um deles, Ele via algo que ninguém mais via: potencial para se tornarem colunas do Reino.

Pedro, o impulsivo, se tornaria a rocha.
João, o temperamental, se tornaria o apóstolo do amor.
Mateus, o rejeitado cobrador de impostos, se tornaria evangelista.
E até Judas, a quem foi confiado o tesouro, foi chamado com propósito.

Yoshua olhou além das aparências. Ele viu corações dispostos, almas sedentas de verdade, e encontrou neles o terreno fértil onde semearia sua missão. Não foi um recrutamento humano. Foi um chamado divino.

Eles não estavam prontos no momento em que foram escolhidos. Mas a convivência com o Mestre os transformou. Porque o chamado de Deus não é para os perfeitos, mas para os dispostos. Ele não escolhe os capacitados, Ele capacita os escolhidos.

A escolha dos doze é um lembrete de que Deus nos vê por aquilo que podemos ser Nele, e não por aquilo que somos hoje. É um convite à esperança: mesmo em nossas fraquezas, podemos ser instrumentos do céu.

E hoje, Ele continua chamando. Não mais do monte, mas do íntimo do nosso coração. A voz de Yoshua ecoa ainda: “Vem, e segue-me.”

Shalom! Shalom!
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Alan Ribeiro
Alan Ribeiro

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