A discípula não reconhecida: Maria Madalena

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Ela não era apóstola. Não escreveu cartas. Não pregou em sinagogas. Mas estava lá. Maria Madalena foi uma das mais fiéis seguidoras de Yoshua, o Cristo. Seu nome, porém, foi por séculos silenciado, distorcido ou esquecido. Mas Deus não se esquece dos corações que amam de verdade.

De Magdala — uma pequena cidade à beira do Mar da Galileia — veio uma mulher marcada pelo sofrimento. Alguns dizem que era rica, outros a confundem com pecadoras anônimas. O certo é que o Evangelho nos revela que ela foi liberta por Yoshua de sete espíritos malignos (Lucas 8:2). Isso não é apenas simbólico. É a representação de um passado de dores profundas, de tormentos internos, de lutas invisíveis que só ela e Deus conheciam.

Mas quando seus olhos se cruzaram com os Dele, tudo mudou. A luz que emanava de Yoshua a alcançou de maneira radical. Foi um reencontro com o sentido da vida. A partir dali, ela não apenas o seguia — ela o servia com o que tinha. Era presença constante nas estradas, nas multidões e nos momentos de solidão do Mestre.

Enquanto muitos discípulos fugiam da cruz, Madalena ficou.
Enquanto Pedro o negava, Madalena chorava aos pés da dor.
Enquanto todos julgavam a derrota, ela esperava em silêncio.

E foi justamente a ela que o Cristo Ressurreto apareceu primeiro. Não a Pedro, não a João, não a um sacerdote. Mas a Maria Madalena, a mulher de Magdala. A mulher que um dia havia sido tida como perdida, mas que em Cristo foi achada. Ele a chamou pelo nome: “Maria!” (João 20:16) — e naquele instante, ela O reconheceu com o coração.

Maria Madalena é a prova viva de que Deus vê o invisível. Que Ele reconhece os que não são reconhecidos. Que os homens podem tentar apagar nomes, mas o céu jamais esquece os que amam com pureza.

Ela nos ensina que não importa de onde viemos, quantos demônios nos atormentaram, ou quantas vezes caímos — quando encontramos Yoshua e nos entregamos a Ele, nossa história é redimida. E nossa presença se torna eterna na memória do Reino.

Maria Madalena, a discípula não reconhecida pela história…
Mas profundamente amada por Deus.

SHABAT SHALOM
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Alan Ribeiro
Alan Ribeiro

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