Vivemos tempos em que a aparência tem sido mais valorizada que o coração. Muitos se preocupam com o que vão vestir, como serão vistos, como serão aplaudidos — mas poucos se perguntam: como está meu interior? Como está meu coração diante de Deus?
A verdade é que, mais do que força, talento ou sabedoria, o que o Senhor procura é um coração quebrantado. Um coração que reconhece suas limitações, que se arrepende, que se humilha, que chora — não de desespero, mas de entrega. Davi, mesmo com suas falhas, foi chamado homem segundo o coração de Deus. Por quê? Porque ele sabia se render, sabia reconhecer seus erros e pedir perdão com sinceridade.
Um coração quebrantado não é um coração fraco. Pelo contrário: é um coração moldável, ensinável, disposto a mudar. É o tipo de coração que Deus pode usar. Como está escrito em Salmos 51:17: “O sacrifício que agrada a Deus é o espírito quebrantado; um coração quebrantado e contrito, ó Deus, não desprezarás.”
Quantas vezes endurecemos o coração por orgulho, por medo ou por mágoas antigas? Guardamos ressentimentos, justificamos atitudes, nos fechamos para Deus e para o próximo. Mas enquanto não nos deixarmos ser tocados por Ele — enquanto não permitirmos que nosso coração seja transformado — continuaremos carregando pesos desnecessários.
Hoje, convido você a refletir: Você tem permitido que seu coração seja quebrantado na presença de Deus? Você tem chorado pelos seus erros, pelos erros do mundo, pela dor do outro? Que possamos, com humildade, buscar essa transformação diária. Não para sermos perfeitos — mas para sermos verdadeiramente sensíveis à voz de Deus.
Que Ele encontre em nós um coração aberto, limpo, sincero e quebrantado. Pois é aí que começa a verdadeira mudança.
Com fé e esperança,
Alan Ribeiro
