
Há quem tenha vivido tanto tempo em guerra por dentro, que quando a paz finalmente chega… causa estranheza.
Acostumou-se ao caos interno, à rotina de silenciar dores e vestir sorrisos.
Tornou-se mestre em se esconder dentro de si.
Tentou manter laços que mais sufocavam do que uniam.
Ficou quando queria ir.
Concordou para não ferir.
Engoliu palavras para evitar confrontos.
E foi adiando, dia após dia, a própria liberdade.
Mas a alma… ah, ela sente.
Ela percebe antes do corpo adoecer.
Ela clama no silêncio.
Ela começa a gritar em forma de cansaço, de insônia, de lágrima contida.
Até que um dia, o travesseiro vira confessionário.
A lágrima, mapa.
E a coragem, finalmente, rompe as grades invisíveis do medo.
Porque a paz… não é luxo.
É destino.
É casa.
É o lugar onde o peito volta a se encher de ar, sem culpa, sem pedir licença.
É onde ser “demais” deixa de ser problema.
É onde se acorda… e se vive.
E você?
Já precisou se libertar pra finalmente respirar?
Compartilhe sua história, ela pode ser o vento que outra alma precisa pra voltar a se mover.