Deus Ama o Pecador, Mas Abomina o Pecado

BOM DIA!

A natureza de Deus é amor — puro, eterno e incondicional. Ele ama cada ser humano com intensidade incomparável, independentemente de sua condição, erros ou falhas. No entanto, este amor não diminui Sua santidade. Deus ama o pecador, sim, mas abomina o pecado, porque este é a separação entre o homem e o Criador.

Desde o Éden, quando Adão e Eva desobedeceram, o pecado passou a fazer parte da condição humana. E com o pecado, veio a ruptura. O Espírito Santo, que habitava no homem em plena comunhão, afastou-se. O paraíso se perdeu não por falta de amor de Deus, mas por causa da transgressão que feriu a santidade divina. O pecado retirou o homem da presença de Deus, e essa realidade continua sendo uma verdade até os dias atuais — e será até a consumação dos tempos.

Deus não mudou. Sua Palavra permanece firme: “Os vossos pecados fazem separação entre vós e o vosso Deus” (Isaías 59:2). O pecado gera morte espiritual, esfria o amor, endurece o coração e apaga a luz que deveria brilhar no interior do ser humano. Por isso, Deus o abomina — não porque deseja condenar, mas porque Ele é santo e deseja salvar.

A cruz de Cristo é a maior prova de que Deus ama o pecador. Jesus, sem pecado, tomou sobre si o peso dos nossos erros. Morreu para que a comunhão fosse restaurada e o Espírito Santo pudesse novamente habitar nos corações arrependidos. Porém, a escolha é individual. É preciso reconhecer o pecado, abandoná-lo e voltar-se para Deus.

Hoje, como nos dias de Adão, a porta da graça está aberta. Mas a comunhão verdadeira com Deus exige renúncia ao pecado. Pois o amor de Deus não anula Sua justiça, e Sua misericórdia não cancela Sua santidade. Ele estende a mão ao pecador — mas espera que este largue o pecado para poder, enfim, viver plenamente em Sua presença, hoje e eternamente.

Alan Ribeiro
Shalom! Adonai!
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Alan Ribeiro
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