BOM DIA!
Entre todas as orações cristãs, nenhuma é tão universal, tão profunda e tão significativa quanto a oração do Pai Nosso. Ensinada pelo próprio Jesus aos seus discípulos, ela não é apenas uma sequência de palavras, mas um caminho de fé, humildade e confiança no amor de Deus.
Quando dizemos “Pai Nosso que estais nos céus”, reconhecemos que somos filhos de um mesmo Pai, unidos por laços de fé e humanidade. É um chamado à fraternidade, ao respeito e à compaixão. Não dizemos “meu Pai”, mas “Nosso”, porque orar é também lembrar dos outros, especialmente dos que mais precisam.
“Santificado seja o vosso nome” nos convida a honrar Deus com nossas atitudes, pensamentos e palavras. “Venha a nós o vosso Reino” é um apelo para que o amor, a justiça e a paz divinos façam morada em nosso mundo.
Ao pedirmos “o pão nosso de cada dia”, reconhecemos nossa dependência de Deus em todas as áreas da vida, e também nosso compromisso de repartir o pão com quem tem fome — seja fome de alimento, de carinho ou de esperança.
E quando dizemos “perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos”, nos lembramos que o perdão é caminho de cura e liberdade. Deus nos perdoa com amor infinito, e espera que aprendamos a perdoar com o coração.
Por fim, “não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal” é uma súplica por proteção, força e discernimento diante dos desafios da vida. É confiar que Deus caminha conosco, mesmo nos dias difíceis.
O Pai Nosso é mais do que uma prece decorada — é uma declaração de fé, um compromisso com o Evangelho e um abraço espiritual que nos une a Deus e ao próximo.
Ore com o coração. Ore com fé. E viva cada palavra com amor.
Alan Ribeiro, SHALOM! SHALOM!
