Miguel Oliveira banido das redes e das igrejas, promete retorno “assustador”

Miguel Oliveira, de 15 anos, conhecido como “pastor mirim”, foi proibido pelo Conselho Tutelar de pregar nas igrejas, viajar e usar as redes sociais por tempo indeterminado. No entanto, na última quarta-feira (30), um dia após a proibição, o jovem usou o Instagram para afirmar que seu retorno será “assustador”.

O pastor Márcio Silva, da Igreja Assembleia de Deus Avivamento Profético, à qual Miguel frequenta, confirmou o afastamento do menino das pregações. Ele também destacou que Miguel Oliveira retornará às aulas presenciais, já que antes ele estudava de forma online.

“Houve uma decisão radical do Conselho Tutelar, que proibiu o Miguel de viajar, de pregar e de usar as redes sociais. Estamos tristes, mas optamos por afastá-lo para evitar mais exposição. Ele aceitou de boa a decisão”, afirmou o pastor.

As críticas

A medida foi tomada em meio à repercussão negativa sobre as atitudes do jovem. A decisão também é uma resposta às críticas surgidas após Miguel rasgar supostos laudos médicos durante um culto, enquanto afirmava ter curado uma mulher do câncer.

Miguel também tem sido alvo de protestos e ameaças após a divulgação de suas práticas dentro e fora da comunidade evangélica. As controvérsias aumentaram com notícias de que ele cobrava valores entre R$ 3 mil e R$ 30 mil para realizar pregações.

As acusações contra o rapaz também incluem alegações de manipulação, como quando ele incentivou uma mulher a abandonar as muletas e tentar caminhar durante um culto. O uso da fala “em línguas” durante seus cultos também é criticado.

Miguel, no entanto, afirma que não é pastor, mas sim profeta. Recentemente, ele também passou a fazer declarações políticas. Durante participação em um podcast, Miguel afirmou ser contra a esquerda, alegando que “a esquerda deturpa a família”.

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Alan Ribeiro
Alan Ribeiro

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