
A vida humana, por mais bela e cheia de possibilidades, também carrega consigo uma fragilidade inegável. Ao longo da história, tragédias marcaram profundamente a memória coletiva, revelando o quanto somos pequenos diante de certas fatalidades. Entre elas, está a inesquecível tragédia do voo 3054 da TAM, que comoveu o Brasil e o mundo em 17 de julho de 2007.
Naquele dia, um Airbus A320, que fazia a rota Porto Alegre–São Paulo, não conseguiu parar na pista molhada do aeroporto de Congonhas e colidiu contra um prédio da própria companhia aérea, explodindo em seguida. O saldo foi devastador: 199 vidas perdidas, entre passageiros, tripulantes e funcionários em terra. Famílias inteiras foram destruídas, sonhos interrompidos, histórias cortadas bruscamente. A tragédia expôs falhas operacionais, estruturais e humanas, mas acima de tudo revelou o quanto uma vida vale e o quanto sua perda pode ecoar para sempre.
Assim como esse episódio, outros acidentes também entraram para a história como símbolos da dor coletiva. O incêndio na Boate Kiss, em 2013, em Santa Maria (RS), tirou a vida de 242 jovens em uma noite que deveria ser de festa. O rompimento da barragem de Brumadinho, em 2019, destruiu famílias, comunidades e um ecossistema inteiro, deixando mais de 270 mortos e um país inteiro em luto.
Essas tragédias, por mais diferentes que sejam em causa e contexto, carregam em comum o impacto profundo sobre a alma humana. Elas nos lembram da vulnerabilidade que nos acompanha, da responsabilidade que temos uns com os outros e da importância de preservar a vida em todas as suas formas.
A dor de cada tragédia não pode ser medida, e cada nome entre as vítimas carrega um universo particular de sonhos, afetos e histórias. É por isso que, ao lembrarmos dessas tragédias, devemos também nos comprometer com a memória, com a empatia e com a luta por um mundo mais seguro, mais justo e mais humano.