Mensagem do Alan — O Amor Segundo Paulo

Há textos que não apenas nos tocam, mas nos atravessam. Palavras que, mesmo milênios depois de escritas, ainda soam como verdade fresca no coração. Assim é o capítulo 13 da primeira carta de Paulo aos Coríntios. Um poema. Um espelho. Uma oração.

Paulo, com sua sabedoria tão afiada quanto sensível, nos lembra que o amor não é um detalhe na vida cristã — é o centro de tudo. Podemos falar com eloquência, conhecer mistérios, ter uma fé que move montanhas, doar tudo o que temos aos pobres ou até entregar o corpo para ser queimado… Se não houver amor, nada disso vale.

E ele não deixa margem para interpretações vagas. Paulo diz o que o amor é e, mais desafiador ainda, o que o amor faz. Ele é paciente. Ele é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não busca os próprios interesses, não se irrita com facilidade, não guarda rancor. Ele tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

É uma lista que não se cumpre da boca pra fora. É no cotidiano, nos gestos simples, nas escolhas difíceis, nos perdões silenciosos e nas renúncias não anunciadas que o amor verdadeiro se revela. É o amor que não acaba, que resiste ao tempo, à dor e às imperfeições humanas.

Talvez, ao olharmos para o mundo — ou para dentro de nós mesmos — percebamos o quanto ainda estamos longe desse ideal. Mas Paulo termina o capítulo com um lembrete que conforta e direciona: “Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor. Porém o maior destes é o amor.”

Que esse amor seja nosso caminho, nossa meta e nossa essência.
Com carinho,
Alan Ribeiro
Editor do Blog do Alan Ribeiro

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