ESPECIAL: A MORTE E RESSURREIÇÃO DE CRISTO (PÁSCOA)

BOM DIA!

Devocional – A Morte e Ressurreição do Senhor Jesus Cristo: O Centro da Redenção
“Por que buscais entre os mortos ao que vive? Ele não está aqui, mas ressuscitou.”
(Lucas 24:5-6 – ARA)

Reflexão Espiritual:
A cruz foi o ponto mais baixo da humilhação de Cristo, mas também o altar mais alto da redenção humana. Ali, o Santo foi tratado como pecador, para que os pecadores fossem tratados como santos. Sua morte não foi um acidente histórico — foi um ato planejado por Deus desde a eternidade (Atos 2:23).

Mas a ressurreição é o selo do Pai sobre o sacrifício do Filho. Sem ela, a cruz seria apenas um martírio. Com ela, a cruz se torna o trono de onde a vida venceu a morte.

Fatos Históricos e Evidências:

  1. Cronologia e Calendário:
    Jesus foi crucificado por volta do ano 30 a 33 d.C., durante a Páscoa Judaica (Pessach), que ocorria no mês de Nisã (março/abril no calendário gregoriano).
    A contagem dos três dias se dá assim:

Sexta-feira (Dia da Preparação): Crucificação e sepultamento antes do pôr do sol (Marcos 15:42-46).

Sábado (Shabat): Dia de descanso, o corpo permanece na tumba.

Domingo (primeiro dia da semana): Pela manhã, o túmulo já estava vazio (Lucas 24:1-3).

Essa sequência cumpre a profecia:

“Depois de três dias ressuscitarei.” (Mateus 27:63)

  1. Evidência do túmulo vazio:
    Narrativas múltiplas e concordantes: Os quatro evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João) testificam que o túmulo estava vazio.

Testemunhas femininas: Na cultura judaica antiga, o testemunho de mulheres não era aceito em tribunal. Se a história fosse forjada, dificilmente usaria esse detalhe — o que dá autenticidade aos relatos (Lucas 24:10-11).

O corpo nunca foi encontrado: Os líderes judeus e romanos poderiam ter encerrado o cristianismo facilmente apresentando o corpo de Jesus, mas isso jamais aconteceu.

  1. Aparições pós-ressurreição:
    A Jesus foi visto por muitas pessoas em diferentes lugares e ocasiões, incluindo:

Maria Madalena (João 20:14-18),

os dois discípulos no caminho de Emaús (Lucas 24:13-35),

os discípulos reunidos (Lucas 24:36-49),

Tomé, o incrédulo (João 20:24-29),

mais de 500 pessoas de uma só vez (1 Coríntios 15:6).

  1. Transformação dos discípulos:
    Após a crucificação, eles estavam amedrontados, escondidos.

Após a ressurreição, tornaram-se valentes proclamadores do evangelho, enfrentando perseguições e morte — o que ninguém faria por uma mentira.

  1. Conversão de inimigos:
    Tiago, irmão de Jesus, incrédulo durante a vida de Jesus (João 7:5), tornou-se líder da igreja em Jerusalém após vê-lo ressuscitado (1 Coríntios 15:7).

Saulo de Tarso (Paulo), perseguidor da Igreja, tornou-se seu maior missionário após encontrar o Cristo ressurreto (Atos 9).

  1. Início da Igreja:
    O cristianismo não surgiu séculos depois — nasceu em Jerusalém, poucos dias após os eventos da crucificação e ressurreição, entre as mesmas pessoas que testemunharam tudo.

A Páscoa cristã (Domingo da Ressurreição) substituiu o sábado judeu para os primeiros cristãos, tamanha era a importância da ressurreição.

Aplicação Pessoal:
A cruz nos mostra o preço do pecado. A ressurreição nos mostra o poder da graça.

O túmulo vazio não é um detalhe — é o fundamento da nossa esperança. Como diz 1 Coríntios 15:17:
“E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé.”

A ressurreição é mais que um evento passado — é uma força presente que nos transforma todos os dias.

Oração:
Senhor Jesus, Tu venceste a morte, e isso muda tudo. Obrigado por teres tomado meu lugar na cruz, e por ressuscitar ao terceiro dia com poder e glória. Que o poder da Tua ressurreição viva em mim, me renove, me fortaleça e me conduza em vitória sobre o pecado, o medo e a morte. Que eu jamais me esqueça que o Túmulo está vazio — e o Trono está ocupado. Amém.

Diácono Túlio Vaz
FELIZ PÁSCOA! SHALOM! SHALOM!
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Alan Ribeiro
Alan Ribeiro

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