
Vivemos em um mundo onde a empatia, muitas vezes, é substituída pela pressa e pelo julgamento. Cada pessoa carrega dentro de si batalhas que, na maioria das vezes, são invisíveis aos olhos alheios. Dores que não podem ser medidas, sofrimentos que não podem ser comparados.
Quantas vezes ouvimos frases como “isso não é nada” ou “já passei por pior”? No desejo de encorajar, acabamos minimizando o sentimento do outro. Mas a dor, seja física ou emocional, é única para quem a sente. Não cabe a nós determinar o peso que ela tem.
O respeito pela dor alheia se manifesta na escuta, no acolhimento, no silêncio solidário. Não precisamos ter todas as respostas, muito menos palavras prontas para consolar. Às vezes, um simples “estou aqui” faz toda a diferença.
Sejamos mais humanos, mais gentis. Antes de julgar, criticar ou minimizar o sofrimento do outro, coloquemo-nos em seu lugar. O mundo já é duro demais para que endureçamos ainda mais nossos corações.
Respeitemos a dor do outro.
Alan Ribeiro
Blog do Alan Ribeiro