
EDIÇÃO DE DOMINGO
A vida não é um tribunal que distribui castigos ou recompensas conforme julgamentos morais ou desejos de terceiros. Ela é um campo de ação, onde cada escolha gera um resultado, cada passo constrói um caminho e cada atitude molda o futuro.
Muitas vezes, nos pegamos questionando: “Por que coisas ruins acontecem com pessoas boas?” ou “Por que aqueles que erram parecem prosperar?” Mas a verdade é que o universo não funciona com uma balança de punição e premiação, e sim com um princípio mais simples e justo: ação e consequência.
Se plantamos amor, colhemos afeto. Se cultivamos conhecimento, colhemos sabedoria. Se agimos com honestidade, criamos uma rede de confiança ao nosso redor. Isso não significa que os frutos virão imediatamente ou que a colheita será fácil. Algumas sementes demoram a germinar, algumas florescem em solo árido, mas, cedo ou tarde, o que lançamos ao mundo retorna a nós.
Da mesma forma, se nossas ações são guiadas pelo egoísmo, pela mentira ou pela desonestidade, podemos até obter ganhos momentâneos, mas a longo prazo a vida cobra seu preço. Não porque alguém nos castigou, mas porque cada escolha tem sua própria consequência inevitável.
Diante disso, é importante refletirmos: que tipo de vida queremos construir? O que estamos plantando hoje para colher amanhã? O que deixaremos de legado?
A grande beleza desse princípio é que ele nos dá poder. Não somos reféns do acaso, nem de julgamentos externos. Somos autores da nossa própria história. Se quisermos um futuro melhor, precisamos agir melhor hoje.
E se, por acaso, a vida parecer injusta, lembremos que a colheita nem sempre acontece no nosso tempo, mas ela sempre acontece. Sejamos, então, responsáveis por nossas ações, pois nelas reside a única recompensa que realmente importa: a paz de consciência e a certeza de que fizemos o nosso melhor.
Que possamos agir com amor, com verdade e com coragem. A vida, em sua sabedoria, se encarrega do resto.
Mensagem do Alan – Blog do Alan Ribeiro