Em Goiás, nuvem de fumaça tende a dispersar entre dois ou três dias, aponta gerente da Cimehgo

Conforme informações, a densa camada de poluição foi provocada pelo avanço da frente fria, que descolou o fluxo de vento advindo das regiões Norte e Sudeste do país, onde há incidência de queimadas.

A nuvem de fumaça que encobre Goiânia e outras cidades em Goiás tenderá a se dissipar dentro de dois a três dias. Conforme o gerente do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), André Amorim, o fluxo de fumaça veio da região Norte e Sudeste do Brasil, proveniente de queimadas, trazidos à Goiás pela frente fria que avançou rumo ao estado nos últimos dias.

“A frente fria se encarregou de mudar esse fluxo (de fumaça) e agora nós temos um fluxo de vento trazendo fumaça da região Norte do país, como também da região Sudeste do país e juntando também com a fumaça que está proveniente das queimadas aqui no estado de Goiás”, explicou Amorim.

O gerente detalha que o avanço da frente fria fortaleceu o fluxo de ventos que trouxeram a poeira rumo a Goiás. Segundo Amorim, a nuvem de fumaça tende a permanecer até quarta-feira (28). “Para os próximos dois dias, de modo gradativo, temos que esperar essa frente fria avançar para o oceano para esse fluxo de vento ir dando conta de dispersar toda essa fumaça que está sobre o estado de Goiás”, enfatizou.

Até o último sábado (24), houve registro de 897 focos de queimadas em Goiás. No mesmo período de 2023, foram 488 focos. A previsão é de que a fumaça se dissipe gradativamente até quarta-feira (28).

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Alan Ribeiro
Alan Ribeiro

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