Projeto à cesta

Não é de hoje que o basquete se destaca como um exercício que trabalha a força nos ombros e nas coxas. Com objetivos que vão além da prática esportiva, a Equipe Basquete Ipameri, fundada em 2016, mas revestida de um cenário desde os anos 40, permite que jovens tenham disciplina, exerçam o companheirismo com os demais atletas e seja um projeto de basquete amador que ganha ainda mais destaque na região.

Distante quase 200 km da capital Goiânia, o time de jovens e adultos, mulheres e homens de Ipameri (GO) continua fazendo história além dos trilhos, que levam a colocar a bola na cesta da equipe adversária. Segundo o fundador e advogado Savoie Duran, o intuito era de não deixar o esporte acabar na cidade. “Quando vi jovens aparecendo em horários abertos com a intenção de aprender, tive a ideia da criação do Projeto Basquete Ipameri, visando trazer novos atletas e ter oportunidades para buscar mais horários e equipamentos”, contou orgulhoso.

Assim, o fundador convidou o publicitário e co-fundador do projeto, Érico Chaves Roque, para fazer parte da empreitada, o qual se orgulha por ser o idealizador. “Há oito anos, criamos o Projeto, onde começamos a visitar anualmente as escolas convidando os alunos acima de 14 anos para comparecer aos horários, aprender a prática esportiva e futuramente montar uma equipe municipal”, relatou Duran.

Para ele, era necessário que os atletas pudessem se sobressair na vida, estudo, mercado de trabalho e como pessoa. Em 2019, a ideia se estendeu pelas redes sociais, com 30 alunos abaixo dos 19 anos, que possuíam condições de participarem de campeonatos que estavam aparecendo nas cidades vizinhas. Duran afirmou que Ipameri foi a primeira equipe a levar um time sub-19 aos jogos abertos representando a cidade.

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“Com o sucesso dos jovens, surgiu a equipe feminina, a adulta com novos atletas e o retorno de alguns antigos. Contamos com o apoio da 23ª Companhia de Combate e Engenharia, do Ministério Público, que ajudou com a doação de bolas e equipamentos, da Câmara de Vereadores, município e patrocinadores”, ressaltou o fundador. Roque, que também está à frente do movimento que tem como foco pontuar com a realização de muitas cestas, seja proporcionando um espaço de interação, desenvolvimento, explicou que o esporte faz com que os praticantes entendam do mesmo e o popularizem em Goiás.

“Houve uma queda da prática esportiva na cidade, por isso nos mobilizamos pelo Projeto. Temos aproximadamente 80 integrantes, tanto no masculino quanto no feminino. Apresentamos o esporte aos alunos, trabalhando interação, empenho em equipe, espírito familiar e logo após, a parte técnica, coordenação, equilíbrio, postura, força, domínio de bola e jogadas”, explicou o co-fundador. Outro entusiasta, atleta amador e atual presidente da Comissão do Basquete Ipameri, e é treinador de basquete iniciação, é Paulo Gildo. Para completar o time da Comissão, há o idealizador e colaborador Carlos Alberto Mohn.

Como participar

Com idade mínima de 14 anos, as aulas acontecem três vezes por semana na quadra esportiva do Colégio Estadual Professor Eduardo Mancini (CEPEM) e no Parque Municipal de Ipameri. “Realizamos campeonatos e os próximos serão a Copa Betto em novembro e a Copa Ipameri em janeiro. Para participar, basta que o aluno tenha vontade”, comenta Roque.

Diante da modalidade que teve seu destaque nas Olimpíadas de Paris, mesmo não trazendo a medalha para o País, Érico Roque conta que os maiores desafios do Projeto são quadras em condições, materiais para trabalho, profissionais para oficinas, palestras, transporte para os campeonatos e patrocínio para atletas convidados para testes em times. Contudo, o Projeto também conquista medalhas que representam o orgulho de colocar em mãos não somente o controle da bola, arremesso e uma cesta, e sim um atleta convidado para atuar em times como o Corinthians, ser campeão estadual e ter participação no campeonato brasileiro.

“Para participar é só ir ou entrar em contato pela rede social. Quero agradecer principalmente aos pais que confiam seus filhos mais preciosos para serem lapidados”, afirmou. O co-fundador também lembra e agradece os colaboradores: Betto Mohn (que leva o nome da Copa), Capitão Jeová (já foi treinador), Nelson Afiune (personal), Marcos Paulo Araújo (treinador) e Laressa Rocha (professora de Educação Física).

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Alguns patrocinadores

Existem marcas que fazem parte desse sonho realizado como a Academia Performance, Renovar Óleos Vegetais, Açaí Maromba, Sicredi, Calambau Chopp Artesanal, Multivix Ensino à Distância, Cocari, Sonhar Eventos Personalizados, Nogueira Produtos Artesanais, Animal Planet e Tucano.

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Alan Ribeiro
Alan Ribeiro

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