Há uma beleza profunda na escolha de amar em silêncio.
Quando optamos por esse amor, nos protegemos da rejeição, mantendo nossos sentimentos puros e inabaláveis.
Na solidão, encontramos a liberdade de possuir nossos sentimentos sem a interferência de terceiros.
Gostar da distância nos resguarda da dor, enquanto os beijos no vento carregam a suavidade e a delicadeza que os nossos lábios não podem transmitir.
E nos sonhos, os abraços são eternos, onde a pessoa amada nunca se afasta.
Essa forma de amor é, ao mesmo tempo, um refúgio e uma proteção.
É um amor que não exige reciprocidade ou presença física, mas que vive intensamente em nosso coração e mente.
Escolher amar assim é aceitar a beleza da impermanência e encontrar conforto na certeza de que, em nossos sonhos e pensamentos, esse amor é infinito e inabalável.