Nas entranhas da tão celebrada rede social Instagram, uma fraude silenciosa e astuta se alastra. Uma praga digital que corrompe a essência da conexão genuína e da autenticidade. Seguidores comprados e curtidas artificiais tornaram-se a moeda de troca em um mercado sombrio e desonesto, corroendo a integridade e distorcendo a realidade.
Nos perfis de muitos, uma miragem de popularidade ilusória é meticulosamente construída com a compra de seguidores. A ostentação de um número inflado de seguidores promete influência e relevância, mas é apenas uma cortina de fumaça para encobrir a vaziez por trás da fachada. Fotos e vídeos que supostamente recebem centenas de curtidas e comentários são, na verdade, palcos de uma encenação bem ensaiada, com atores anônimos contratados para dar a ilusão de engajamento genuíno.
Essa cultura do engano mina a confiança e distorce a percepção da realidade. Influenciadores e marcas são ludibriados, investindo recursos em uma audiência fantasma, enquanto usuários autênticos são ofuscados pela sombra da falsidade. O impacto psicológico não pode ser subestimado, pois muitos se veem pressionados a competir em um jogo desigual, onde a autenticidade é suplantada pela artificialidade.
Nós temos algumas empresas que fazem parte desse jogo com cartas marcadas.
É hora de desmascarar essa fraude e restaurar a integridade do Instagram. As plataformas de mídia social devem se comprometer com medidas rigorosas para combater essa praga digital, banindo práticas fraudulentas e promovendo uma cultura de transparência e autenticidade. Somente assim podemos resgatar a essência das conexões humanas verdadeiras, livres da sombra da falsidade que assola a era digital.
Alan Ribeiro
